A verdadeira liberdade, tenho quase certeza, consiste nesse abraço forte que damos em torno de nós mesmos. É uma combinação sublime: pairamos conscientes de nossa importância, de nossos limites, de nossos anseios e, por outro lado, é bem mais fácil abdicar do dispensável, das travas sociais, de gente que só nos atrasa, mas que mantemos ali em nome da educação. Que se dane a educação. Que possamos nos livrar dos venenos diários, dos fiscais da vida alheia, do oba-oba das relações efêmeras. Liberdade, creio eu, é quando a gente aprende a ignorar... E segue assim, ouvidos tapados pras reticências alheias. É absorver, tão somente, o que escolhemos; e perceber, aliviados, que nos é suficiente.
Raquel Barroso
Raquel Barroso
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